11 de dez. de 2010

Blues

As coisas andam tão azuis ultimamente
Não de um jeito ruim nem de um jeito bom, muito pelo contrário
Simplesmente azuis, profundas e superficiais
Seja em um dia quente um azul refrescante
Ou em um dia frio um azul acolhedor
Sempre presente nas horas calmas ou insensatas
Sempre fazendo eu continuar...


Mas e o vermelho, onde fica?
É momentâneo, é raiva
Não dura mais que um dia
E ao mesmo tempo está sempre lá, espreitando
Encoberto pelo azul profundo
Sempre à espera do seu momento, sua deixa
E durante seu momento, sempre há as alternativas
Se deixar levar e manchar tudo com sua cor
Ou aproveita-la e fazer algo melhor a partir dela


E quando a sede acaba, tudo volta a ser o azul.
Sufocante e profundo, silêncioso e expressivo...
Azul.

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