Eu já não sinto minha alma
Vendi ela por um punhado de músicas
E algumas cervejas.
E não sei se deveria me importar
A pouca sanidade que eu tinha
Foi embora em minutos
Sobrando apenas a ira
Que me aprisiona em uma jaula de concreto
Jogo cartas em um chapéu
Sem alma e sem vontade
Não ouso olhar para trás
Pago o preço firmemente
E minha longa sentença prossegue
Ainda falta tempo até que acabe
E eu risco os dias na parede
Esperando que as feridas se curem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário