Não digo nada.
Não respondo nada mais que um bom dia.
Boa tarde, boa noite.
Obrigado, por favor.
Nada mais.
Eu não estou com raiva de ninguem.
Só quero segurar o fôlego,
Soterrado de ideias e desejos.
Mas me empreste o violão
E eu fico melhor do que antes.
Veja, algo que eu sei fazer
Um tantinho melhor que alguns.
Incontestavelmente inferior a outros.
Porém, é rústico, o som.
Cru. Simplesmente sincero
Quebrando o silêncio.
Como golpes quebram madeira.
Como ofensas quebram amizades.
Como problemas quebram famílias.
E os meus amigos agora são a platéia.
E eu sou a platéia de cada um.
Enquanto quebramos o silêncio
Felizes, cantando, brincando
Sem pensar no depois e no antes.
Apenas sorrindo e quebrando.
Quebrando aquilo que me sufocou.
E eu cheguei à superfície.
Vi com clareza o céu.
O Sol.
A Lua.
Sempre parados, cumprindo suas obrigações
E contando inúmeras histórias
De ódio, amor, tristeza, felicidade.
Em eterno Silêncio.
Lindo *0*
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